segunda-feira, 14 de junho de 2010
Deixe isso pra lá!
Faz um tempo que não tenho vontade de escrever, ou melhor, não tenho vontade nem criatividade para nada.Parece que estou vivendo esperando algo novo acontecer mas não fazendo nada para que isso aconteça. Tá tudo muito chato. Hoje resolvi ameaçar uma mudança;cortei e escureci os cabelos, acho que já faz mais de 15 anos que fazia luzes no cabelo, hoje escureci, voltei a ser "morena". E sinceramente? gostei, não importa o que falem...
sábado, 24 de abril de 2010
Palavras sábias e de Desespero.
Tratado do Desespero e da Beatitude
"Nosso tempo seria o tempo do desespero. A morte de Deus, o perecimento das Igrejas, o fim das ideologias... Mas vejo nisso muito mais uma obra do cansaço. Por estarem decepcionados, crêem-se desesperados... Mas, se estivessem de fato desesperados, não estariam decepcionados. Nosso tempo não é o do desespero, mas o do desapontamento. Vivemos o tempo da decepção." André Comte-Sponville
Estou tentando ler esse livro há mais de 10 anos... Essa citação é do préambulo do livro imagine o conteúdo do mesmo. Mas não pretendo levar mais 10 anos para terminá-lo.
Outro filósofo que gosto muito é Nietzsche. Parece sempre estar tomado por uma grande angústia e desespero, seu humor ácido me lembro alguém bem próximo e gosto. Vejamos o que ele tem a dizer sobre a felicidade:
(...) Não há vida verdadeira senão sonhada. A filosofia é a verdade desse sonho, e o sonho dessa verdade. Ela não impede de ser infeliz, pelo menos no caso dos aprendizes que somos. Não dispensa de sofrer. Mas pode nos ensinar a felicidade. Porque esta nunca é dada. A felicidade não se deve ao acaso nem é um presente do destino. Não é, por exemplo, a ausência de infelicidade, sua simples negação. A infelicidade é um fato; a felicidade não. A infelicidade é um estado, a felicidade não. No limite: a felicidade não existe. É necessário, portanto, inventá-la.
A felicidade não é uma coisa; é um pensamento. Não é um fato; é uma invenção. Não é um estado; é uma ação. Digamos a palavra: a felicidade é criação. Mas essa criação não cria nada fora dela mesma. É uma práxis, diria Aristóteles, e não uma poese. Viver é criar sem obra. A filosofia é a teoria dessa prática, que seria a própria felicidade, se pudéssemos ter êxito. Em todo caso, podemos tentar, pois o próprio Spinoza, "o mais íntegro de todos os sábios", convida-nos a fazê-lo e nos acompanha nesse intento: "Embora o caminho que mostrei levar até lá pareça extremamente árduo, pelo menos podemos tomá-lo. Por certo, deve ser árduo o que é tão raramente encontrado. Como seria possível, se a salvação estivesse à mão e se pudéssemos percorrê-lo sem grande dificuldade, que fosse desprezado por quase todos? Mas tudo o que é belo é difícil, tanto quanto raro."
terça-feira, 6 de abril de 2010
Simplesmente maravilhoso
Essa música é eterna, tantas e tantas gerações de cantores já nos embalaram com suas notas que mais parecem agulhas que penetram no coração. Uma das minhas preferidas.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Tem dias...
Ando numa aflição tamanha, um nó na garganta que não desata nunca. Ansiedade, angústia, pode ser, mas acho que é o momento de busca que agora me encontro. Na busca por saber qual o meu papel nessa grande novela da vida. Hoje consigo reconhecer que perdi muito tempo, tempo que hoje que me faz falta pra fazer algumas coisas que deveria ter feito, mas que agora é tarde, a natureza não perdoa e o tempo não volta.Sinceramente pretendo mudar o papel do meu personagem nessa novela. Não quero ser só mais um, quero ser um personagem, que poderá ficar na lembrança (boa) pelo menos de um telespectador. Como? Com que talentos? fazer o quê?
Engraçado, a vida para uns é tão complicada naturalmente, enquanto que para outros as complicações são atrativos e tornam-se destino. Não conheço, mas gostaria de conhecer esse alguém que tem tudo pra ser muito feliz, mas está buscando a sua própria destruição, por não conseguir se aceitar, ou talvez aceitar aquilo que a natureza lhe deu de presente. Pra quê ser igual a todos? ninguém deveria querer ser igual a ninguém, gostar das mesmas coisas.A natureza é muito sábia, ainda não me deu aquilo que agora é importante pra mim, mas que não havia muito tempo isso nem passava pela minha cabeça. Por que tem que ser assim? quando nos sentimos preparados, o tempo passou. Pra você que assim como eu está em busca de se mesmo, calma!Sei que tenho nas minhas próprias mãos o meu destino, assim como você tem o seu, mas não podemos mudar 40 ou 50 anos vividos em poucos minutos! Queria saber em qual momento, quando precisamente mudei minha rota, meu caminho que havia escolhido e que hoje sei que deveria ter trilhado... quem sou eu hoje?
segunda-feira, 1 de março de 2010
Alguém me disse
;
Liberte-se do Medo
O nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é de sermos poderosos além da medida.É nossa luz, não nossa escuridão, que mais assusta.Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso, fabuloso?Na verdade, quem é você para não ser?Você é uma criança do Espírito.Você, pretendendo ser pequeno não serve ao mundo.Não tem nada de iluminado no ato de se encolher para que os outros se sintam inseguros ao seu redor.Nascemos para manifestar a glória do Espírito que está dentro de nós. E a medida que deixamos nossa luz brilhar, damos permissão para os outros fazerem o mesmo. A medida que libertamos nosso medo, nossa presença libera outros.
Nelson Mandela
Nelson Mandela
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Hoje eu acordei com saudade
Saudade? Palavra que não tem tradução em francês, meu idioma preferido. Posso então me expressar como nostalgia? então nostalgie! Sim neste final de semana, fiquei curtindo a saudade, a nostalgia. Saudade de quê? não sei, só sei que estava com vontade de ficar só, recordando o passado, sem fazer previsões, nem sonhos para o futuro. Talvez com medo de sonhar demais e não ter os sonhos realizados. Acho que tenho esse direito, não? às vezes cansa, esse meu eterno espírito otimista.Vou ficar por aqui curtindo minha "fossa" pessoal, um momento que não sei o que realmente queria estar fazendo, ou será que eu queria estar fazendo alguma coisa?
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
456
A minha singela homenagem a essa cidade louca, divina, corajosa e covarde, grandiosa e provinciana, elegante e maltrapilha, bela e desajambrada.
Adoro Sampa, amo Paris, por isso o vídeo e a canção dos paulistanos Thiago Pethit e Tiê, “Essa Canção Francesa” são perfeitos para a ocasião.
Joyeux anniversaire São Paulo!
domingo, 24 de janeiro de 2010
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
O resto nem precisaria ser dito, está implícito
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Maysa era a melhor tradução desta canção.
Já ouvi falar e até conheci outras Maysas, mas nenhuma saberia tarduzir o sofrimento, a dor e angústia como a verdadeira e única Maysa Figueira Monjardim.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Arte do Lixo, ou, Lixo de Arte?
Tudo bem! Sorte dele que ganhou algum dinheiro com um vaso sanitário, azar o meu que estudei para ser uma reles relações públicas.
Bem, o escultor e pintor francês, Marcel Duchamp, foi um artista de vanguarda da dita arte contemporânea. É respeitadíssimo ainda hoje por ter aberto às portas para aquilo que hoje é vendido enquanto arte, mesmo que seja apenas uma instalação contendo um amontoado de lixo retirado das lixeiras próximo ao Ibirapuera poucas horas antes da abertura da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Vale tudo mesmo meus caros.
Com certeza o próprio Duchamp ficaria horrorizado se avistasse tal instalação. Por que será que existe um bando de preguiçosos querendo sempre tirar vantagem em tudo?
Mas quem sou eu para questionar a arte contemporânea? Cada um que forme a sua própria opinião. Assim parece mais democrático, ou, será que não?
Humm...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
À Moda Antiga
Dançar à moda antiga...
Dá pra imaginar aqueles bailes antigos do século XIX, damas e cavalheiros enfileirados compondo um balé alegre, elegante, gentil e delicado.
Sinto no ar um aroma de Belle Époque, ou, mesmo a tradição dos bailes de salão do século XX – ouça “The Old Fashioned Way” de Charles Aznavour e me diga qual a sua sensação?
Humm... quando afloram as dúvidas cotidianas nada melhor que um convite para dançar:
-Vida... dance comigo está noite.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Aprender a não reclamar
Conversando com uma amiga, percebi que a máxima " a vida do vizinho é melhor" realmente não é verdadeira. Aprender a dar valor ao que tenho e parar de reclamar é uma das atitudes que tenho que incorporar na minha vida.Para essa minha amiga uma mensagem especial: Não desanime! Viva um dia de cada vez, faço isso e parece que o fardo fica mais leve.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Idade pra ser feliz?
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa...
Copiei de um depoimento dado a uma amiga e gostei, resolvi postar.
Running - Correndo, pois o tempo passa pra todos
Em outubro completo 40 anos! espero completar pelo menos com um de meus sonhos realizados. Em outubro o revelarei, prometo. Mas afirmo que começo como o título da música da Sarah Brightman "Running", correndo contra o tempo e ao mesmo tempo a favor dele, pra mudar o mundo, nem que seja o meu próprio.
E disse Deus: haja luz! e houve luz.
No princípio não passou de uma vontade de escrever aquilo que não tinha coragem de falar... a simples vontade de escrever, mesmo sem pretensão de ser lida. Uma voz que quer falar, mas não sabe se quer ser ouvida.Eis me aqui.Escrevendo o meu blog!
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